Na rodada dupla de jogos contra as duas seleções mais fracas da tabela, a Seleção Brasileira venceu o Peru ontem, por 4×0, em uma partida disputada no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.
O começo do jogo foi marcado por mais uma atuação sem criatividade do time comandado por Dorival Jr., que, durante boa parte do primeiro tempo, e por que não dizer durante todo ele, não teve grandes oportunidades claras de gol e só abriu o placar graças a uma penalidade máxima.
A importância de somar pontos se faz urgente; portanto, vencer era fundamental de qualquer modo, tendo em vista que o Brasil, nessas eliminatórias, já perdeu pontos que, em teoria, não deveriam ter escapado. Contudo, é evidente a total falta de coesão futebolística do Brasil de Dorival dentro de campo.
Ressalvas também para a (quase sempre) não tão célere arbitragem sul-americana, que demorou minutos para marcar um pênalti óbvio, que numa situação normal seria marcado em 30 segundos, no máximo, se o VAR precisasse ser acionado.
A Seleção não demonstra nenhum nível de empolgação, tanto internamente quanto no que diz respeito a animar a torcida, seja no estádio ou entre os milhões de brasileiros apaixonados espalhados por todo o país. No segundo tempo, com o time adversário já anestesiado pela pouca possibilidade de vitória, outro pênalti foi marcado para o Brasil. Depois, as grandes oportunidades com bola rolando do Brasil no jogo só surgiram aos 10’ e aos 14’ do segundo tempo.
Os outros dois gols, para fechar a goleada, saíram logo após, encerrando o placar com Raphinha (2), Andreas Pereira e Luiz Henrique. Mesmo assim, a opinião pública não deve se deixar enganar: as duas atuações neste mês foram fracas. Que as pessoas não se iludam com o placar, supostamente confortável.
Mais uma Data FIFA se encerra com a mesma impressão da anterior, com a diferença dos pontos somados: o time não tem padrão, e o trabalho tampouco demonstra que irá evoluir. Não podemos ser precipitados, todavia, será que Dorival atingirá o nível que deseja contra adversários de excelência com o plantel da Seleção? Resta-nos torcer para que tudo melhore.
