O presidente quer estreitar cada vez mais os laços entre os países
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajará para a China no final do mês, e segundo constam as informações, a expectativa é de mais de 2 centenas de empresários na delegação da viagem. O gigante asiático é o principal parceiro econômico do Brasil e naturalmente atraí muitos visionários do mundo dos negócios, mediante a força financeira do país que tem mais de 1 bilhão e 400 milhões de habitantes.
Brasil e China participam dos BRICS, grupo formado além dos dois por Rússia, Índia e África do Sul, e juntos cada vez mais se fortalecem economicamente. A viagem de Lula ao outro lado do planeta logo no primeiro trimestre de mandato reforça que o presidente quer fortalecer as parcerias entre Brasília e Pequim.
A visita de Lula a Xi Jiping, Secretário-Geral do Partido Comunista Chinês e presidente da China, um dos homens mais poderosos e influentes do Planeta Terra, também terá como assunto a guerra na Ucrânia. Por serem do mesmo grupo (BRICS) e pela boa relação do Brasil tanto com Rússia, China, Ucrânia e Estados Unidos, observadores do mundo político acreditam que Lula pode ser um mediador no conflito.
Para a economia do Brasil, a grande expectativa é que o encontro entre Lula e Xi Jiping encerre de uma vez por todas as divergências criadas por Jair Bolsonaro com a China, acusando a “vacina chinesa” de não ser confiável e atacando paulatinamente o país. A China, não deu ouvidos a Bolsonaro e durante os 4 anos de mandato continuou firmando contratos com empresários brasileiros. Com a ida de Lula até lá, atentos do mundo geopolítico e os empreendedores brasileiros esperam que as polêmicas estejam superadas e que o foco seja no crescimento pujante da economia brasileira.
Fonte: Com informações do Estadão/ Redação Rolo de Fumo